segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Guerra Do Paraguai

                  Após o término da Guerra do Prata em 1852 com a vitória dos aliados (unitaristas argentinos, colorados uruguaios e Império do Brasil) sobre os federalistas argentinos e blancos uruguaios liderados por Juan Manoel Rosas, a região do Prata foi pacificada. Contudo, não tardou para que logo as rivalidades se acirrassem entre a Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai graças aos desentendimentos quanto às fronteiras entre os países, a liberdade de navegação dos rios platinos, as disputas pelo poder por parte das facções locais (federalistas e unitaristas na Argentina, e blancos e colorados no Uruguai) e rivalidades históricas de mais de três séculos. 
Durante a primeira fase da guerra a iniciativa esteve com os paraguaios. Os exércitos de López definiram as três frentes de batalha iniciais invadindo Mato Grosso, em dezembro de 1864, e, nos primeiros meses de 1865, o Rio Grande do Sul e a província argentina de Corrientes.No dia 1°. de maio de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai assinaram, em Buenos Aires, o Tratado da Tríplice Aliança, contra o Paraguai.
 Fortalecidos, com um efetivo de cinquenta mil homens, os aliados lançaram-se à ofensiva. A invasão do Paraguai iniciou-se subindo o curso do rio Paraguai, a partir do Passo da Pátria. A primeira batalha de Tuiuti, a maior batalha campal da história da América do Sul e uma das mais importantes e sangrentas do conflito, foi vencida pelos aliados em 24 de Maio de 1866 e deixou um saldo de 10.000 mortos.
Desentendimentos entre Venâncio Flores (Uruguai) e Mitre (Argentina) e problemas internos fizeram ambos se retirarem do combate e voltarem a seus países, deixando o Brasil praticamente sozinho.Na ausência de Mitre, Caxias assumiu o comando geral e providenciou a reestruturação do exército.
Passagem de Humaitá: episódio da guerra do Paraguai ocorrido em 1868, em que a esquadra brasileira forçou a travessia da posição fortificada, sob bombardeio inimigo. O quadro mostra o momento em que o Couraçado Bahia transpunha as amarras, seguido pelo terceiro par, o Tamandaré e Pará. 
Ali descobriu que alguns funcionários de seu governo e seu irmão Benigno tramavam derrubá-lo. Formado um conselho de guerra para julgar os implicados, centenas foram executados, no que ficou conhecido como o massacre de San Fernando. 
No dia 5, Caxias entrou na cidade com o restante do exército e 13 dias depois, por motivo de saúde, deixou o comando e regressou ao Brasil. A partida de Caxias e de seus principais chefes militares fez crescer entre as tropas o desânimo, com a multiplicação dos pedidos de dispensa dos oficiais e voluntários.
No terceiro período da guerra (1869-1870), o genro do imperador Dom Pedro II, Luís Filipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu, foi nomeado para dirigir a fase final das operações militares no Paraguai, pois buscava-se, além da derrota total do Paraguai, o fortalecimento do Império Brasileiro.
Solano López, prosseguindo na resistência, refez um pequeno exército de 5000 homens, a maioria velhos, crianças e veteranos semi-inválidos e 36 canhões na região montanhosa de Ascurra-Caacupê-Peribebuí, aldeia que transformou em sua capital. À frente de 12 mil homens, o conde d'Eu chefiou a campanha contra a resistência paraguaia, a chamada Campanha das Cordilheiras, encerrada em 18 de agosto.
  No dia 1° de março de 1870, as tropas do general José Antônio Correia da Câmara (1824-1893), o Visconde de Pelotas, surpreenderam o último acampamento paraguaio, em Cerro Corá,onde Solano López foi ferido a lança pelo cabo Chico Diabo e depois baleado, nas barrancas do arroio Aquidabanigui, após recusar-se à rendição. Depois de Cerro Corá, as tropas brasileiras ficaram eufóricas, assassinando civis, pondo fogo em acampamentos e matando feridos e doentes que se encontravam nos ranchos.


Texto produzido pelos alunos :  
Bruno
Clayton
Nathan
Nanderson
Pedro Júlio




 A Guerra do Paraguai por Pedro Américo
 Imagem disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2007/ju369pag06.html
 

Sabinada


A sabinada foi uma revolta autonomista com pensamentos iluministas feita na província da Bahia entre os anos de 1837 e 1838, tendo como integrantes a classe média e a alta, juntamente com o apoio dos militares .O nome Sabinada se deriva do nome do líder ,o jornalista Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira.

Motivos que causaram o movimento

As implantações políticas e administrativas feitas pelo governo regencial causaram muitas insatisfações dos rebeldes principalmente por não aceitarem a relação dos líderes autoritários elegidos para governa a Bahia.

Objetivos

O principal objetivo era instituir uma república, enquanto D. Pedro II não completasse sua maioridade.Queriam mais autonomia política e defendiam a instituição de federalismo republicano.

República Baiense

Com o auxílio de integrantes do exército, se espalharam pela cidade os revoltosos, e dominaram vários quartéis militares, tomando-os para si. Enfim, em 7 de novembro de 1837, eles conquistaram o pode em Salvador. Instauraram a República  Baiense, que segundo os líderes da revolta ela duraria até quando Dom Pedro fosse maior de idade. A sabinada colocou em perigo a unidade política da ex-colônia portuguesa, e não conseguiram sucesso.

A repressão do estado contra a revolução

O governo sendo controlado pelo regente Feijó mandou tropas para a região que foi tomada pelos revolucionários e massacrou severamente com a força total. Salvador foi retomada, e muita violência foi usada para acabar com a repressão e uma boa parte da cidade foi destruída pelos militares do governo.

Texto produzido pelos alunos:
Danilo dos Santos
Lucas Almeida
Marcelo Brendow
Rafael dos Santos
Reynaldo Conceição
Ruan Diego

Bandeira da Sabinada

Imagem disponível em: 
http://america.loveblog.com.br/121340/HISTORIA-Sabinada/

A Revolução Farroupilha

A Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, aconteceu no Rio Grande do Sul e entrou pra história como a mais longa revolta brasileira. Sua duração foi de 10 anos (1835 à 1845).
          Uma das principais causas da revolta foram os problemas econômicos dos produtos rurais.
          O Rio Grande do Sul tinha sua economia baseada na agricultura e pecuária. Na pecuária, o destaque era pra produção de charque.
          A pecuária do Sul produzia para o mercado interno brasileiro. Nesse ponto, diferenciava-se da tendência geral da economia agrária do país naquela época, que produzia para o mercado externo produtos como café e açúcar.
          Os produtores gaúchos, donos de imensas estâncias (fazendas de gado), reclamavam ao governo do império contra a concorrência da Argentina e do Uruguai, países onde também se produzia charque, vendido para as províncias brasileiras. Como os impostos de importação eram baixos, o charque importado do Uruguai e da Argentina chegava a custar menos do que o do Rio Grande do Sul. A concorrência estava arruinando a economia gaúcha.
          Buscando acordo com o governo central, os estancieiros gaúchos exigiam a tomada de medidas governamentais que pelo menos garantissem o monopólio sulista sob o comércio do charque.                  
          Entre os principais líderes dos farroupilhas destacaram-se Bento Gonçalves, Davi Canabarro e José Garibaldi.
Fundação das Repúblicas de Piratini e Juliana
          Em 1835, Bento Gonçalves comandou as tropas farroupilhas que dominaram Porto Alegre, capital da província. O governo central reagiu, mas não teve forças suficientes para derrotar os farroupilhas. A  rebelião expandiu-se e, em 1836, fundou a República Rio-Grandense, também chamada de República de Piratini.
          Em 1839, o movimento expandiu-se com a conquista de Santa Catarina e a fundação da Republica Juliana, sob comando de Davi Canabarro e José Garibaldi.
          A  Revolução Farroupilha só foi contida a partir de 1842, por meio de ações militares lideradas por Duque de Caxias.
          Em 1º de março de 1845, já durante o Segundo Reinado, celebrou-se o acordo de paz entre as tropas imperiais (comandadas por Caxias) e as forças farroupilhas.
          Esse acordo assegurava vantagens básicas exigidas pelos gaúchos. Os revoltosos não seriam punidos e receberiam o perdão do imperador. Os soldados e oficiais do exército farroupilha seriam incorporados ao exército imperial, ocupando postos militares equivalentes. Os escravos fugitivos que lutavam ao lado dos farroupilhas teriam direito à liberdade.
          Muitos estudiosos da Revolução Farroupilha não a consideram uma revolta com objetivos populares. Ela foi uma rebelião dos estancieiros que lutavam por seus interesses específicos. Os homens livres e pobres e os escravos só participavam do movimento sob a coordenação dos grandes fazendeiros.

Texto produzido pelas alunas:
Bruna Vasconçelos Oliveira
Deborah Santos Silva Guimarães
Geizy Menezes Nascimento
Jéssica Mayara Dantas Peixinho
Jussara Larissa Santos
Maria Carolina Oliveira Santos
Mônica Tayane Brasil Araújo

Imagem disponível no site:
http://lealevalerosa.blogspot.com/2010/05/historias-do-rio-grande-do-sul-e-sua.html

         

Balaiada


A balaiada foi uma revolta de caráter popular, ocorrida entre 1838 a 1841, ocorrida no interior da província do Maranhão, após a tentativa frustrada de invadir a capital São Luís. Dispersou-se pra a província do Piauí. Participaram da revolta vaqueiros, escravos, pobres da região e a classe média. Os principais líderes da revolta eram o vaqueiro Raimundo Gomes, Manoel dos Anjos conhecido como Balaio e Cosme Bento que liderava um grupo de cerca de três mil escravos fugitivos. 
A economia maranhense atravessava uma forte crise, decorrente da concorrência do algodão norte-americano no mercado exterior, causando miséria. Além disso a Lei dos prefeitos
(que concedia ao governados o privilégio de escolher os prefeitos das cidades), aumentou ainda mais o atrito da população com as instituições governamentais.
Após conquistar vários adeptos, os revoltos conseguiram controlar a cidade de Caxias, um dos maiores centros comerciais da época. Apesar das tentativas de manipulação por partes dos ben-te-vis, o movimento foi ganhando forças, e para combatê-los foi nomeado presidente e comandante das armas da Província o Coronel Luís Alves de Lima e Silva que derrotou os revoltos na cidade de Caxias, ganhando o título de Barão de Caxias. 
Depois da morte de Manoel dos Anjos, no processo de retaliação do movimento, Cosme Bento assumiu a liderança do grupo e fugiu para o sertão. Mas foi preso e condenado a forca em 1842.
Raimundo Gomes foi expulso do Maranhão e morreu quando estava sendo deportado para São Paulo, mais de doze mil escravos foram mortos, e o movimento acabou.  

Texto produzido pelos alunos:
Alexia
Karoline
Marina
Rita
Vitor


Imagem disponível no site:
http://www.ambrosia.com.br/2009/05/07/lancamento-de-balaiada-a-guerra-do-maranhao/

Cabanagem

No Pará, a notícia da partida do imperador D. Pedro I não foi bem recebida. Ocorreram várias manifestações contra os regentes.
Esperando conseguir melhores condições de vida, os cabanos procuram unir-se aos fazendeiros e comerciantes, embora ambos os grupos tivessem intenções diferentes. Os cabanos queriam melhores condições de vida (trabalho, moradia e comida), já os fazendeiros e comerciantes pretendiam obter maior participação no governo. Não demorou muito para que os fazendeiros e comerciantes se afastassem dos cabanos, pois se assustaram com as idéias que prevaleciam entre eles, já que os mesmos queriam acabar com a escravidão e distribuir terras para os lavradores.
Em 1833 Bernardo Lobo de Sousa foi nomeado presidente da província pelos regentes. Lobo de Sousa determinou que acabaria com qualquer foco de revolta. Mas os cabanos e a população pobre não se intimidaram com a repressão, em janeiro de 1835 tomaram a cidade de Belém e fuzilaram- o.
Os cabanos instalaram um novo governo, tendo Félix Malcher como presidente da província. Entretanto, como Malcher se recusava a romper com o governo regencial, os cabanos o depuseram em fevereiro de 1835 e colocaram Francisco Vinagre em seu lugar.
Vinagre procurou também manter uma política aliada com o governo central. Seis meses depois de empossado, Vinagre foi deposto e substituído por outro líder rebelde Eduardo Angelim. Em agosto de 1835, Angelim declarou o Pará independente do Brasil na forma de república.
Em maio de 1836, o regente Diogo Feijó enviou a Belém uma esquadra, com o objetivo de retomar o poder e reintegrar o Pará ao Império. Os revoltosos retiraram-se da capital, mas continuaram controlando boa parte do interior até meados de 1840. Neste mesmo ano foram dominados e a província foi reintegrada ao Império. Cerca de 30 mil pessoas morreram durante o conflito.
CURIOSIDADES
- Um dos chefes da cabanagem foi o padre Batista Campos, que, costumava benzer os pedaços de pau utilizados como armas pelos rebeldes.
- Muitos líderes populares da revolta eram conhecidos por seus apelidos, como João do Mato, Domingos Onça, Mãe da Chuva e Gigante do Fumo.
- Os cabanos que o governo conseguia capturar, eram amarrados em troncos e barbaramente açoitados, quando morriam suas orelhas eram cortadas e dispostas num fio, em forma de colar, para serem levadas como troféu pelos perseguidores.
Texto produzido pelos alunos:
Alana Elen Braz Ribeiro
Jordan Wesley Garcia Dos Passos
Juliana Lima Mendonça
Larissa de Oliveira Conceição
Letícia Gabriela Aragão
Maria Heliziane dos Santos

Raquel Freire de Menezes

domingo, 7 de novembro de 2010

Apresentação

Este espaço foi planejado com o intuíto de ser um meio onde os alunos do 8° ano B, do CODAP, podem apresentar os textos produzidos ao longo da 4ª unidade da disciplina História, ministrada pela professora estagiária Carla Oliveira orientada pela professora titular Silvânia do Nascimento. O objetivo deste espaço também é proporcionar a interação dos alunos com os conteúdos e a produção do conhecimento, dando-lhes oportunidade de vivênciar a escrita da história, através de novas interpretações e leituras, e por meio disso serem avaliados quanto a compreensão e aprendizado dos conteúdos históricos.